segunda-feira, 29 de agosto de 2011
GERAÇÃO Y
Geração Y é a denominação aos jovens nascidos entre as décadas de 80 e 90. Alguns também chamam essa geração de “Geração Internet” ou “filhos do milênio”. Já aqueles que nasceram após a segunda guerra mundial, ou seja, década de 70, são chamados de Geração X.
Embora esta geração seja caracterizada como mais bem informada, devido a maior possibilidade de acesso às informações com os avanços tecnológicos, há também os que defendem a ideia de que a "Geração Y" tem dificuldades com o autoconhecimento.
Segundo Eline Kulloc, Presidente do Grupo Foco, esta dificuldade acontece porque é uma geração que “pode tudo” o que a faz sentir-se muito forte, aumentando sua autoestima e dificultando o conhecimento aos seus pontos fracos e, portanto, a melhorá-los. Isso porque o nível de exigência é muito menor em comparação a outras gerações.
Eline defende a importância em mesclar as gerações para que possam aprender uma com a outra, de forma equilibrada tanto no que diz respeito a ampliação do conhecimento com conteúdos fundamentais para valores sócio-culturais, éticos e morais, quanto à velocidade para se chegar ao objetivo traçado.
Para o professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral, Anderson Sant’Anna, a "Geração Y" é fundamentada na liberdade de escolha na busca em dar sentido à vida de forma muito rápida e junto com tantas outras atividades ao mesmo tempo.
Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) revelou que esta liberdade de escolha vem causando certo confronto com pais, educadores e empresas por tratá-los de igual para igual, sem revolta, mas impondo seus conceitos com maior veemência.
A pesquisa feita com cerca de 200 jovens de São Paulo, nascidos entre 1980 e 1993, mostra ainda que 99% desses jovens realizam apenas atividades de seu interesse e que 93% associam realização pessoal à profissional.
Geração Y e a religião
Uma pesquisa divulgada em 2010 pelo Instituto Pew Research e publicada no USA Today mostra que a cada quatro jovens 25% não têm identificação com nenhuma crença religiosa. A pesquisa mostra ainda que em esse quadro não mudou em comparação a outras gerações entre jovens da mesma faixa, ou seja, jovens entre 18 e 29 anos.
Já em outra pesquisa apresentada na revista Época em junho de 2009, mostrou que 67% dos jovens acreditam na reencarnação, ou seja, a cada 10 jovens, 7 acreditam na vida após a morte.
Segundo o Consultor de empresas, Conferencista e palestrante espírita e professor de Comunicação Verbal Alkindar de Oliveira, esta nova geração como um desafio às religiões não reencarnacionistas. Isso porque a "Geração Y" possui o raciocínio lógico da reencarnação. Desta forma, Alkindar sugere duas reflexões:
• aproximação desses jovens às religiões não reencarnacionistas afim de ensiná-los esse raciocínio lógico e, consequentemente conquistar e manter o público jovem às suas crenças;
• aproximação entre as que acreditam e as que não acreditam na vida após a morte para o exercício natural da humildade e respeito à realidade da reencarnação;
Segundo a professora da Universidade de Notre Dame, Carol Phillips em Indiana nos Estados Unidos, a “Geração Y” “está acostumada a ter possibilidades e, certamente, se isso for feito, eles podem se sentir confinados dentro de um padrão determinante [...] a crença é uma escolha. Isso representa uma grande mudança entre as gerações e, como em muitas outras tendências dos Ys, começará a migrar para grupos de outras idades."
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