Fiquei muito sem graça com o acontecido no aeroporto,pensei que não iria embarcar aquele dia. Enquanto eu esperava a decisão do policial,ouvia calada a discussão do madrileno e o policial; que dizia ao srA que se eu estava na casa dele ,o irresponsável era ele, que deveria conhecer as leis do pais e não permitir que eu ficasse tanto tempo, que tipo de Espanhol era. No meu passaporte estava carimbado que desembarquei em Portugal mas não consta que depois fizemos uma ponte p/ a Espanha, e nimguem mais pediu meu passaporte pra nada.Os minutos passavam , minha neta parada esperando eu me desvencilhar daquela encrenca,até que o policial nervoso,levantou os braços e falando bem alto olhando para mim disse;vája vája,apontando o corredor de embarque quase perdemos o embarque, por um *triz*Só consegui me acalmar quando me dei conta que estava sentada no interior do avião, que estava quase vazio.Havia poucos passageiros estava sobrando assentos e assim pude me deitar e me cobrir com um cobertor oferecido pela comissaria de bordo.Dormi como um anjo inocente,e´já estava esquecendo de tudo que se passou,algumas horas antes.Enfim cheguei em casa muito feliz de rever meus filhos ,os parentes e amigos. Nos abraçamos muito, conversamos e fui para meu quarto estava ansiosa pela minha cama.Esvaziei a minha bolsa e me dei conta que meu cartão do consulado não estava onde eu guardei.Procurei revirei tudo e não encontrei.No dia seguinte liguei para o madrileno disse a ele achace me enviasse pelo correio.O madrilleno respondeu que iria dar baixa no consulado e depois me mandava.Esperei quase um mês e nada ,e também não conseguia falar com ele,não atendia o telefone, e nem me escrevia Fui ao inss entrei com o processo de retorno do meu beneficio, que levou mais de um mês, para me dar resposta do andamento do processo.Resposta foi que,alguém estava recebendo o beneficio e por isso a demora para acertar a documentação.A vingança se concretizou, eu perdi uns seis a sete meses de benefícios.mas o inss foi muito eficiente,comecei a receber normalmente, mas o que foi perdido eu nunca mais vi,fiquei sabendo que ele estava recolhido em um asilo por uma assistente social de seu pais.