quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SEM DIVIDAS...

Segundo dados da Serasa Experian(1), o crescimento das compras a prazo acompanha o avanço do endividamento. Em maio deste ano, a parcela de famílias brasileiras endividadas ficou em 64,2% - em abril, o percentual era de 62,6% e, em maio do ano passado, de 58,7%, de acordo com dados da Peic nacional (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor). As pesquisas apontam que o brasileiro tem se endividado cada vez mais, grande parte em virtude ao crédito fácil. De geladeira a carro é possível comprar em várias parcelas, e geralmente se esquece dos juros embutidos nestes produtos. Mas há algumas dicas para evitarmos as dívidas: - Não comece novas dívidas, isto é fundamental. Prefira sempre usar dinheiro para suas compras e não faça compras a prazo; - Tenha em mente que você deve gastar menos do que ganha; - Quando as dívidas encerrarem, separe 60% para reservas e aproveite os outros 40%; - Mantenha todas suas dívidas anotadas, assim você vai saber quanto você deve no total. Coloque-as em juntas em um planilha, separadas por pagamentos mensais, taxa de juros, e campos de totais mensais e gerais de todos estes balanços; - Tenha apenas um cartão de crédito e este deve ter um limite baixo; - Não gaste tudo pagando as dívidas, você precisa deixar o suficiente para pagar suas despesas normais; - Evite comer fora. Cozinhe sua própria comida, evite lugares onde a maior parte do preço está na sofisticação e não no que vem no prato; - Busque diversões gratuitas como: visitas a amigos, parques, exposições ou atividades com a família. Além de economizar vai melhorar sua qualidade de vida; - Avalie as despesas que devem aparecer no futuro (renovações de serviços anuais, por exemplo, são fáceis de esquecer) e se planeje para elas, assim quando elas vierem você já sabe o que fazer; - Faça seu orçamento, conhecendo o destino de seu dinheiro, e dê uma margem de segurança; - Pague o mínimo em cada dívida e ataque as menores com todo dinheiro extra que conseguir. Assim que eliminar completamente uma dívida, faça o mesmo com a próxima; - Identifique suas tendências de gastos e determine limites para cada uma; - Observe suas reais necessidades e não tente racionalizar e inventar desculpas para comprar a última novidade tecnológica ou mais uma peça de roupa; - Seja paciente. As dívidas não irão desaparecer de uma hora para outra, acompanhe seu progresso e não espere mudanças repentinas; - Pare de pegar empréstimos. Isso inclui: cartões de crédito, financiamento de carro novo etc; - Faça um plano, qualquer planejamento financeiro é melhor que nenhum; - Tenha visão a longo prazo, tenha em mente onde você estará em cinco, dez ou trinta anos a frente; - Desligue a TV, jogue fora malas diretas, folhetos de propaganda e e-mails de propagandas. Faça isto para não ficar tentado a comprar coisas que você realmente não precisa; - Recebeu um aumento? Faça de conta que não aconteceu. Coloque todo este dinheiro para pagar as dívidas; - Mude a forma de pensar o dinheiro. Calcule quanto dinheiro você faz em uma hora de trabalho e então aplique o fator tempo em suas compras; - Pague primeiro as dívidas com juros mais altos. Dados da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) também apontam o crescimento do endividamento. Segundo a Fecomércio-SP, “de janeiro a maio deste ano, 64%, em média, das famílias que vivem nas 27 capitais do País tinham dívidas, ante 61% em igual período de 2010. O valor médio da dívida aumentou quase 18% (...)” (O Estado de São Paulo, 26/06/2011). Jesus(2) colocou a máxima “Dai a César o que é de César” que não deve ser entendida de maneira restritiva e absoluta. Esse princípio é uma consequência daquele que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem conosco. Condena todo prejuízo moral e material causado aos outros, toda violação dos seus interesses, e prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja ver os seus respeitados. Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos. Da pagina da "Boa Nova de Radio"