A ULTIMA HUMILHAÇÃO
Leopoldina
muito doente em seu leito de morte,em 1826 agonizante...enquanto Domitila
usando de seus poderes de dama da corte,quis invadir o quarto da Imperatriz foi
barrada na porta pela marquesa Aguiar e
pelo ministro Francisco Vilela Barbosa
marquês de Paranaguá.Ofendida Domitila queixou-se ao Imperador , e este em
represália demitiu Vilela e puniu todos os
envolvidos no episódio.A morte de dona Leopoldina foi um golpe fatal
para o romance de D.Pedro e da marquesa.Viúvo
D.Pedro sabia que para manter o prestigio do trono brasileiro precisava
casar-se de novo com uma princesa europeia .Domitila seria um empecilho e tinha
que ser afastada rapidamente.O marques de Barbacena era encarregado de procurar uma noiva na Europa sabendo que era difícil ,pela
reputação do Imperador,apontado como mulherengo,e cuja conduta responsável pela
morte da Imperatriz.Pelo menos dez princesas recusaram casar com D.Pedro. Para
sair desse constrangimento D.Pedro foi baixando suas exigências e instruiu
Barbacena que ; a noiva poderia não ser muito bonita nem nobre, e um pouco ignorante desde que
fosse bonita e virtuosa.E foi de fato o que aconteceu.Com a ajuda de seus
diplomatas ,encontrou uma princesa e lindíssima mulher,com 17 anos,nascida em Milão
em 31 de Julho de 1812 Amélia Augusta Eugénia Napoleona Beauharnais, era neta da Imperatriz Josefina,primeira mulher de Napoleão
Bonaparte.Quando o marques de
Barbacena anunciou ao Imperador o
desfecho das negociações bem sucedidas, disse D.Pedro: só me resta ficar
doido de tanto entusiasmo.Amélia chegou
ao Rio de Janeiro em 1829,três anos depois da morte de Leopoldina.
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